O que são repetidores
Repetidores
O
repetidor é um dispositivo responsável por ampliar o tamanho máximo do
cabeamento da rede. Ele funciona como um amplificador de sinais,
regenerando os sinais recebidos e transmitindo esses sinais para outro
segmento da rede.
Como o nome sugere, ele repete as informações
recebidas em sua porta de entrada na sua porta de saída. Isso significa
que os dados que ele mandar para um micro em um segmento, estes dados
estarão disponíveis em todos os segmentos, pois o repetidor é um
elemento que não analisa os quadros de dados para verificar para qual
segmento o quadro é destinado. Assim ele realmente funciona como um
“extensor” do cabeamento da rede. É como se todos os segmentos de rede
estivessem fisicamente instalados no mesmo segmento.
Apesar
de aumentar o comprimento da rede, o repetidor traz como desvantagem
diminuir o desempenho da rede. Isso ocorre porque, como existirão mais
maquinas na rede, as chances de o cabeamento estar livre para o envio
de um dado serão menores. E quando o cabeamento esta livre, as chances
de uma colisão serão maiores, já que teremos mais maquinas na rede.
Atualmente
você provavelmente não encontrara repetidores como equipamento
independentes, esse equipamento esta embutido dentro de outros,
especialmente do hub. O hub é, na verdade, um repetidor (mas nem todo
repetidor é um hub), já que ele repete os dados que chegam em uma de
suas portas para todas as demais portas existentes.
HubsOs
Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a
distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em
estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais
transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais.
Existem vários tipos de hubs, vejamos:
Passivos:
O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para definir qualquer
tipo de dispositivo concentrador. Concentradores de cabos que não
possuem qualquer tipo de alimentação elétrica são chamados hubs
passivos funcionando como um espelho, refletindo os sinais recebidos
para todas as estações a ele conectadas. Como ele apenas distribui o
sinal, sem fazer qualquer tipo de amplificação, o comprimento total dos
dois trechos de cabo entre um micro e outro, passando pelo hub, não
pode exceder os 100 metros permitidos pelos cabos de par trançado.
Ativos:
São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas portas antes de
enviá-los para todas as portas. Funcionando como repetidores. Na
maioria das vezes, quando falamos somente “hub” estamos nos referindo a
esse tipo de hub. Enquanto usando um Hub passivo o sinal pode trafegar
apenas 100 metros somados os dois trechos de cabos entre as estações,
usando um hub ativo o sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e
após ser retransmitido por ele trafegar mais 100 metros completos.
Inteligentes:
São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Este tipo de
monitoramento, que é feito via software capaz de detectar e se preciso
desconectar da rede estações com problemas que prejudiquem o tráfego ou
mesmo derrube a rede inteira; detectar pontos de congestionamento na
rede, fazendo o possível para normalizar o tráfego; detectar e impedir
tentativas de invasão ou acesso não autorizado à rede entre outras
funções, que variam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub.
Empilháveis:
Também chamado casceteável (stackable). Esse tipo de hub permite a
ampliação do seu número de portas.Veremos esse tipo de hub mais
detalhadamente adiante.
CASCATEAMENTOExiste
a possibilidade de conectar dois ou mais hubs entre si. Quase todos os
hubs possuem uma porta chamada “Up Link” que se destina justamente a
esta conexão. Basta ligar as portas Up Link de ambos os hubs, usando um
cabo de rede normal para que os hubs passem a se enxergar.
Sendo
que existem alguns hubs mais baratos não possuem a porta “Up Link”,
mais com um cabo cross-over pode-se conectar dois hubs. A única
diferença neste caso é que ao invés de usar as portas Up Link, usará
duas portas comuns.
Note que caso você esteja interligando hubs
passivos, a distância total entre dois micros da rede, incluindo o
trecho entre os hubs, não poderá ser maior que 100 metros, o que é bem
pouco no caso de uma rede grande. Neste caso, seria mais recomendável
usar hubs ativos, que amplificam o sinal.
EMPILHAMENTOO
recurso de conectar hubs usando a porta Up Link, ou usando cabos
cross-over, é utilizável apenas em redes pequenas, pois qualquer sinal
transmitido por um micro da rede será retransmitido para todos os
outros. Quanto mais Computadores tivermos na rede, maior será o tráfego
e mais lenta a rede será e apesar de existirem limites para conexão
entre hubs e repetidores, não há qualquer limite para o número de
portas que um hub pode ter. Assim, para resolver esses problemas os
fabricantes desenvolveram o hub empilhável. Esse hub possui uma porta
especial em sua parte traseira, que permite a conexão entre dois ou
mais hubs. Essa conexão especial faz com que os hubs sejam considerados
pela rede um só hub e não hubs separados, eliminando estes problemas. O
empilhamento só funciona com hubs da mesma marca.
A interligação
através de porta especifica com o cabo de empilhamento (stack) tem
velocidade de transmissão maior que a velocidade das portas.
Bridges (Pontes)
Como
vimos anteriormente que os repetidores transmitem todos os dados que
recebe para todas as suas saídas. Assim, quando uma maquina transmite
dados para outra maquina presente no mesmo segmento, todas as maquinas
da rede recebem esses dados, mesmo aquelas que estão em outro segmento.
A
ponte é um repetidor inteligente. Ela tem a capacidade de ler e
analisar os quadros de dados que estão circulando na rede. Com isso ela
consegue ler os campos de endereçamentos MAC do quadro de dados.
Fazendo com que a ponte não replique para outros segmentos dados que
tenham como destino o mesmo segmento de origem. Outro papel que a ponte
em principio poderia ter é o de interligar redes que possuem
arquiteturas diferentes.
SwitchesO
switch é um hub que, em vez de ser um repetidor é uma ponte. Com isso,
em vez dele replicar os dados recebidos para todas as suas portas, ele
envia os dados somente para o micro que requisitou os dados através da
análise da Camada de link de dados onde possui o endereço MAC da placa
de rede do micro, dando a idéia assim de que o switch é um hub
inteligente.
De
maneira geral a função do switch é muito parecida com a de um bridge,
com a exceção que um switch tem mais portas e um melhor desempenho, já
que manterá o cabeamento da rede livre. Outra vantagem é que mais de
uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as
comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam
sendo usadas em outras comunicações.
Existem duas arquiteturas básicas de Switches de rede: "cut-through" e "store-and-forward":
Cut-through: apenas examina o endereço de destino antes de reencaminhar o pacote.
Store-and-forward:
aceita e analisa o pacote inteiro antes de o reencaminhar. Este método
permite detectar alguns erros, evitando a sua propagação pela rede.
Hoje em dia, existem diversos tipos de Switches híbridos que misturam ambas as arquiteturas.
DIFERENÇA ENTRE HUBS E SWITCHES
Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para todas as
estações conectadas a ele, como um espelho. Causando o famoso broadcast
que causam muitos conflitos de pacotes e faz com que a rede fica muito
lenta.
O switch ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes
para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto,
pois ele identifica as maquinas pelo o MAC addrees que é estático. Isto
traz uma vantagem considerável em termos desempenho para redes
congestionadas, além de permitir que, em casos de redes, onde são
misturadas placas 10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na
velocidade das placas envolvidas. Ou seja, quando duas placas 10/100
trocarem dados, a comunicação será feita a 100M bits. Quando uma das
placas de 10M bits estiver envolvida, será feita a 10M bits.
Um
switch também pode ser usado para interligar vários HUBs, ou mesmo para
interligar diretamente as estações, substituindo o HUB. Mas, o switch é
mais esperto, pois ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes para
todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto. Isto
traz uma vantagem considerável em termos desempenho para Redes
congestionadas, além de permitir que, em casos de Redes, onde são
misturadas placas 10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na
velocidade das placas envolvidas. Ou seja, quando duas placas 10/100
trocarem dados, a comunicação será feita a 100 megabits. Quando uma das
placas de 10 megabits estiver envolvida, será feita a 10 megabits. Os
switchs mais baratos, destinados a substituir os HUBs são também
chamados de HUB-switchs.
De maneira geral a função do switch é
muito parecida com a de um bridge, com a exceção que um switch tem mais
portas e um melhor desempenho. Usando bridges ou switches todos os
segmentos interligados continuam fazendo parte da mesma Rede. As
vantagens são apenas a melhora no desempenho e a possibilidade de
adicionar mais nós do que seria possível unindo os HUBs diretamente. Os
roteadores por sua vez são ainda mais avançados, pois permitem
interligar várias Redes diferentes, criando a comunicação, mas
mantendo-as como Redes distintas.
Podemos considerar o switch um
"hub inteligente". Fisicamente ele é bem parecido com o hub, porém
logicamente ele realmente opera a rede em forma de estrela. Os pacotes
de dados são enviados diretamente para o destino, sem serem replicados
para todas as máquinas. Além de aumentar o desempenho da rede, isso
gera uma segurança maior. Várias transmissões podem ser efetuadas por
vez, desde que tenham origem e destino diferentes.